29 de junho de 2007

À MINHA GAROTA LOUCA!



Quando vou lhe encontrar,

sinto uma ansiedade sem fim.
Penso tanto em você,
que chego a esquecer de mim.


O nervosismo me consome,
como se fosse a primeira vez.
Só de lembrar o teu nome,
já me bate a timidez.


O coração bate descompassado,
como se fosse a última vez.
O mundo parece estar parado,
numa sensação de embriaguez.


Mas logo a vejo,
e teu sorriso me tranqüiliza.
A alegria nos consome,
e o sonho se realiza.



Henrique Alencar

24 de junho de 2007

Você


De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim
Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim

Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu
Meu amor

Você
É mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava, baby

Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby

Sou feliz agora
Não não vá embora não
Não não não não não

Não não vá embora
Vou morrer de saudade


Tim Maia

15 de junho de 2007

Com os amigos não temos limites!


Retido moço de poucas palavras
Palavras ditas, nunca ouvidas de fato
Mas profundamente sentidas pelo que escreve
Escreve como fera indomável
Imponente gigante aglutinado
Atrás do escudo óculos
Protetores de um rosto jovial
Cerca a mente brilhante
Máquina que trabalha positivamente
Sem cessar, produzindo palavras
Construtivas
Alcança o intocável
Distante se faz presente
Conversa sem saber o que dizer
E sem sentir deixa as palavras caírem
Montando um divertido diálogo
Conversa sem voz
Mas é capaz de gritar e ser ouvido
Abraça o mundo devagarzinho
Como quem não quer nada
Sonha e ri
Ri
Ri como ninguém
Ri só como Rick.


Escrito por ELLEN PETERSEN, sobre mim ...

Ela conseguiu me descrever como ninguém, e eu humildemente endosso suas palavras a meu próprio respeito, e tenho certeza, que nem mesmo eu conseguiria tamanho feito !!!

Obrigado Ellen.

14 de junho de 2007

FELICIDADE SORTE, VERDADE MORTE

A inalcançável felicidade, é o que nos faz pulsar.
E uma vida melhor, a cada dia buscar.

A indecifrável verdade, é o que nos faz buscar.
Respostas nas páginas de um livro, nas palavras de alguém a falar.

A implacável morte, é o que nos faz pensar.
No sentido da vida, e no por que de sonhar.

A agradável sorte, é o que nos faz sonhar
E as vezes, mesmo com receio, no acaso apostar.

Henrique Alencar

ROSE


A conheci,
num momento confuso e agitado.
Mas seu jeito meigo e doce,
me deixou aliviado.

Meiga e doce,
são só alguns dos seus predicados.
Inteligente, sagaz, simpática,
também devem ser citados.

Estou feliz novamente,
graças a você!
Agora me responda,
quando podemos nos ver?


Henrique Alencar

9 de junho de 2007

ELLEN PETERSEN



Você brotou em minha vida, não me lembro qual o dia.

Mas sei que após isso, meus dias foram de constantes alegrias.


Você mal se apresentou, e me encheu de perguntas.

E eu meio perdido, dei respostas confusas.


Logo depois eu entendi, o seu jeito louco de ser.

Alegre, extrovertida, de bem, o que hoje é difícil de ver.


Compartilhou de suas idéias, me mostrou suas poesias.

Que de tão sãs e belas, desejei serem minhas.


Mostrou-me uma foto, na qual estava com um cão.

O seu ilustre mascote, o simpático Sansão.


Em outra mostra um sorriso, seu cartão de visita.

Daqueles, de quem parece estar fazendo fita.


Quisera eu, ter essa maneira repentista de encarar a vida.

Sem precisar de um rumo, sem precisar de pista.


Quisera eu, ter papel pra escrever tantas qualidades.

Vou ficando por aqui, e desejando muitas felicidades!



Henrique Alencar, para a amiga Ellen Petersen.

8 de junho de 2007

7 DE SETEMBRO



Envolto por paredes,

A salvo da maldade,

A porta entre aberta,

Cheira-me a liberdade.


Sempre fui uma farsa,

Nunca me arrisquei,

Meus sonhos e desejos,

Nunca realizei.


Oportunidades e chances,

O vento levou,

Cacos de um homem,

Hoje é o que sou.


Sempre me escondendo,

A sombra de outros,

Nunca tive coragem,

De mostrar meu próprio rosto.


Mas não sou só eu,

Que vivo assim,

Muitos por aí,

São iguais a mim.


Por falta de vontade,

Ou até ignorância,

Parece um karma,

Nossa herança.

Henrique Alencar

5 de junho de 2007

Olhos Nos Olhos


Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci


Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeito, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais


E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantas mulheres me amaram
Bem mais e melhor que você


Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

Chico Buarque